Thursday 10 September 2009

Meu abobalhamento pela Ana Carolina começou não faz muito tempo não. Quando parei de me preocupar com todos os pares de pernas que passavam pela minha frente, comecei a prestar atenção nela. Sempre séria. Óculos de armação fina, cabelos castanhos presos em um coque lá no alto da cabeça. Para uma bailarina, só faltavam as sapatilhas e a saia engraçada. Esguia, inteligente, não era de mostrar muito o seu belo sorriso embora fosse bem humorada. Idiota, seu xingamento favorito. Era irritantemente incrível como eu me senti atraído por aquela mulher. Ela recém tinha terminado um relacionamento de 6 anos com um cara que trabalhava... (bem, vejamos qual será a idéia mirabolante da autora...) que trabalhava em um cargo público daqueles que a pessoa ganha bastante pra não fazer nada. Político? Não. Algum serviço burocrático. Vejamos... sei lá, era assessor de imprensa do prefeito de São José de Lá Vai Pedra. Pronto.

Aquela mulher não derramou uma lágrima sequer e aquilo me assustou, confesso. Um relacionamento de 6 anos acaba e ela não sai gritando e jogando tudo pelas janelas do escritório? Aí tem coisa. Problema né. Mulher independente só traz problema. E eu quis esse problema para mim.

2 comments:

  1. Pena que abandonaste essa historinha. Como tu tá hein? Sumida!

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  2. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog do meu chará Fabrício Carpinejar. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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